Viver ou existir?!
Muitas pessoas não vivem. Apenas existem. E fazem um grande esforço para suportar as suas vidas. Na verdade, vão "levando a vida".
Mas, onde fica o viver e ser feliz?O nosso desejo latente de viver e não apenas existir?
A natureza deu-nos o dom de escolher como queremos viver. Temos o poder de conduzir a nossa própria vida, ao invés de sermos "levados pela vida." É claro que nem tudo depende de nossa vontade, mas ao voltarmos a atenção para dentro de nós, constatamos que muitas coisas, além do que imaginamos, dependem unicamente do que fazemos ou de como percebemos a vida.
O nosso mundo exterior é conseqüência do nosso mundo interior. Precisamos estar atentos a tudo o que nos cerca e às outras pessoas. Será que nos basta nascer, crescer, trabalhar, reproduzir, existir por existir, "aproveitar" a vida, envelhecer e depois morrer? Temos a obrigação de, nessa trajetória singular, saber o que há de mais profundo em cada fase, e as mensagens que são passadas para a compreensão desse processo de crescimento. Precisamos questionar sempre o sentido do nosso viver.
A luta pelo sustento, além da questão de sobrevivência, precisa ser impregnada de outros significados: quem somos? De onde viemos, para onde vamos? Por que vivemos? Qual o resultado de nosso esforço? Qual é o objetivo real de nossa existência? Precisamos deixar de reagir mecanicamente diante das circunstâncias da vida. Muitas pessoas vivas estão de facto mortas para todo o trabalho sobre si mesmas.
E este trabalho é característica fundamental, determinante da qualidade do nosso "VIVER".
Sem comentários:
Enviar um comentário