Os fados de Coimbra...

Serenata
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Não vou falar do choro das guitarras nem do Mondego...Nestas alturas há sempre alguém que fala das guitarras...

Eu nunca as ouvi fora da Queima e da Latada, à excepção do som abafado de alguém que ensaiava e que se diluia pelos jardins da associação nas tardes mornas de estudo dos primeiros dias de Setembro.

Do Mondego não há notícia, mantém-se certo de que o seu caminho o levará enfim, um dia até ao mar.

Anda-se na Universidade uns anos, conhecemos tudo, lembramo-nos bem dela, ela é que já não se lembra de nós. Não tem memória própria, apenas a que cada um de nós construiu...