Fragmentos imperfeitos...
"A vida é apenas uma sombra ambulante, um pobre cômico que se empavona e agita por uma hora no palco, sem que seja, após, ouvido; é uma história contada por idiotas, cheia de fúria e muita barulheira, que nada significa."
(Shakespeare in Macbeth, Acto V, cena V)
"(...)O homem, cada um dos homens, é um sonho a mais, um sonho fugaz criado pela tenaz e constante vontade de viver, imagem efêmera que o espírito infinito da natureza desenha na página do tempo e do espaço; impressa nela alguns instantes logo se desfaz para dar lugar a muitas outras. (...) Nossa vida é um episódio que perturba, sem nenhuma utilidade, a serenidade do nada."
Arthur Shopenhauer
1 comentário:
Para ser franca, o meu interesse sobre os fragmentos vem também da minha própria disposição actual: sinto, pressinto a ressonância de palavras, de frases, de fragmentos da vida e do corpo com as suas partes destacáveis e seus aperfeiçoamentos protésicos, sobretudo num contexto de tecnociências mas sem que necessariamente tenha um sentimento vivo e certeiro sobre relações de causalidade ou de inevitabilidade como afirmam os deterministas quer biológicos quer tecnológicos. De uma qualquer explosão, da frustração, do sem nexo restam os fragmentos. Frágeis e contingentes...Fui explícita?!
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