terça-feira, outubro 09, 2007

Uma verdadeira lição de vida...


las marionetas son aburridas I
Upload feito originalmente por Contra_dictioN

“Se por um instante Deus se esquecesse de que sou uma marioneta de trapos e me presenteasse com mais um pedaço de vida, eu aproveitaria esse tempo o mais que pudesse.
Possivelmente não diria tudo o que penso, mas definitivamente pensaria tudo o que digo. Daria valor às coisas, não por aquilo que valem, mas pelo que significam. Dormiria pouco, sonharia mais, porque entendo que por cada minuto que fechamos os olhos, perdemos sessenta segundos de luz.. Andaria quando os demais se detivessem, acordaria quando os demais dormissem. Aos homens, eu provaria quão equivocados estão ao pensar que deixam de se enamorar quando envelhecem, sem saberem que envelhecem quando deixam de se enamorar. Aos velhos ensinaria que a morte não chega com o fim da vida, mas sim com o esquecimento.
Tantas coisas aprendi com Vós homens…. Aprendi que todo o mundo quer viver no cimo da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a escarpa. Aprendi que quando um recém nascido aperta com a sua pequena mão, pela primeira vez, o dedo do seu pai, agarrou-o para sempre. Aprendi que um homem só tem direito a olhar o outro de cima para baixo, quando está a ajudá-lo a levantar-se.
O amanhã não está assegurado a ninguém, jovens ou velhos. Hoje pode ser a última vez que vés aqueles que amas. Por isso, não esperes mais, fá-lo hoje, porque o amanhã pode nunca chegar. Senão, lamentarás o dia em que não tiveste tempo para um sorriso, um abraço, um beijo e o teres estado muito ocupado para atenderes esse último desejo."

Gabriel Garcia Marquez

Gabriel Garcia Marquez retirou-se da vida pública devido a um gravísssimo problema de saúde, este texto é uma pequeno excerto da sua despedida para os seus amigos e uma VERDADEIRA LIÇÃO DE VIDA!

1 comentário:

Anónimo disse...

“O tempo é algo que não volta atrás. Portanto, plante o seu jardim e decore a sua alma em vez de esperar que alguém lhe mande flores.”
William Shakespeare