Ser um peixe...
Eu não queria ser um peixe, mas se pensarmos bem às vezes a vida parece um aquário. Nadamos de um lado para o outro... Para cima e para baixo... Mas muitas vezes não chegamos a lugar algum.
É nesse "ballet aquático" que a paciência é a virtude essencial. A ideia de que vivemos expostos à apreciação de todos também não é muito simpática. Porém, assim é a vida!
E quando não dançamos conforme a música, ou melhor, nadamos conforme a maré, somos avisados, pela mudança de comportamento do restante do cardume.
O importante então é que cuidemos de nosso aquário. Que façamos dele o nosso mundo. Que encontremos nele vida em abundância. Que entendamos que é a partir do domínio desse nosso espaço que iremos respeitar os espaços alheios. E quem sabe assim, não conseguiremos um convívio mais pacífico... mesmo com os espécimes mais agressivos. Busquemos esse equilíbrio e deixemos que as únicas borbulhas a nos envolver sejam as do amor, aquelas que nos alimentam e nos conduzem, e que, ainda que dentro de aquários, nos fazem sentir livres... Completamente libertos!!!
2 comentários:
Gostei, é uma boa comparação.
Gostaria de ser peixe, mas não num aquário. Sim no grande e infindável mar.
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