quarta-feira, abril 09, 2008

Alentejo


Cork-oaks
Upload feito originalmente por PG photo
"Terra parida,
Num parto repousado,
Por não sei que matrona natureza
De ventre desmedido,
Olho, pasmado,
A tua imensidade.
Um corpo nu, em lume ou regelado,
Que tem o rosto da serenidade."

Miguel Torga

2 comentários:

Anónimo disse...

Que poético!!!:)
O Alentejo é mesmo assim, enfeitiça e deixa-se enfeitiçar...
Beijinhos

Anónimo disse...

Há muito tempo que não sentia o calor e a paz de uma imagem tão bela. Hoje em dia vive-se numa ânsia desmedida para alcançar objectivos, por vezes sem valor para além do material e banal. A Natureza ensina-nos que as coisa belas e eternas amadurecem, resistindo às intempéries.

Só um ser inteligente e bonito como tu para escolher tão belo poema e imagem!

Ju