É imprescindível persistir!
Quando nada parecer ajudar, observa um cortador de pedras martelando uma rocha. Irás perceber que talvez seja necessário golpeá-la cem vezes sem que nem uma rachadura apareça.
No entanto, na centésima primeira martelada, a pedra abre-se em duas. Descobriremos então, que não foi aquela que conseguiu, mas todas as que vieram antes.
Transporta um punhado de terra todos os dias e terás uma montanha. Já reparaste como são pequeninos os grãos de areia?Contudo unidos, postos num navio, fazem-no afundar!
Assim, cada um constrói, dia por dia, hora por hora, muitas vezes sem mesmo o saber, o seu próprio futuro.
É imprescindível persistir!
A boa madeira não cresce com sossego; quanto mais forte for o vento, mais fortes são as árvores.O carvalho mais resistente da floresta não é aquele protegido do mau tempo e escondido ao Sol, mas justamente aquele que, sozinho, num espaço aberto, é forçado a resistir ao vento, à neve, à chuva e ao Sol impiedoso".
No sofrimento, imitemos as árvores que padecem: quando feridas, podadas, com mais vigor reflorescem.
É da resistência que vem a força!
4 comentários:
Por oposição estas duas palavras até rimam... Curioso, não é? Talvez porque às vezes quem persiste acaba por desistir quando, quase sem saber, está a alcançar o cume! :)
Vós sois aquilo que é o vosso mais profundo e estimado desejo.
Aquilo que for o vosso desejo fará a vossa vontade.
Aquilo que for a vossa vontade fará a vossa acção.
Aquilo que for a vossa acção fará o vosso destino. :)
Brihadaranyaka Upanishad IV.4.5
CHARCOS
Escampa la lluvia y en toda la plaza
la gente se cruza, se acorta,
se encharca.
Los pinos retienen las últimas gotas
y un paraguas muere,
o el viento lo mata.
Hunden los niños sus manos
en el arenero.
Comparten la risa,
se hamacan de espaldas
al miedo.
Las madres vencidas, se sientan y lloran.
No los llaman.
La estatua se enluta y se limpia la cara,
la fuente se tapa de mugre y rebalsa,
dos palomas posan sobre el bebedero
y un gato,
hambriento,
relame sus garras.
Escampa la lluvia,
se encharca la plaza.
:)
Martin
Árvores do Alentejo
Horas mortas... Curvada aos pés do Monte
A planície é um brasido e, torturadas,
As árvores sangrentas, revoltadas,
Gritam a Deus a benção duma fonte!
E quando, manhã alta, o sol posponte
A oiro a giesta, a arder, pelas estradas,
Esfíngicas, recortam desgrenhadas
Os trágicos perfis no horizonte!
Árvores! Corações, almas que choram,
Almas iguais à minha, almas que imploram
Em vão remédio para tanta mágoa!
Árvores! Não choreis! Olhai e vede:
--- Também ando a gritar, morta de sede,
Pedindo a Deus a minha gota de água!
Florbela Espanca
:)espinafre
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