Pobreza de Espírito
Tahiti, Chile, Madeira...
Até à uns meses atrás eram simples destinos paradisíacos, que se transforaram recentemente em exemplos de tragédias sociais e humanas.
Foram feitas inúmeras campanhas de solidariedade, fundos de investimento e de recuperação económica mas o elo extraordinário que fugazmente se criou é "temporário" e muitas vezes alimentado pelos meios de comunicação social.
Perante isto pergunto-me, e a pobreza que diariamente nos rodeia, muitas vezes escondida, que hipocritamente brincamos ao faz de conta?
Crise económica?
Talvez, mas penso que estamos perante uma CRISE DE VALORES!
Nota: imagem em avoznacional.files.wordpress.com/.../pobreza.jpg
1 comentário:
A crise de valores muitas vezes começa em quem não reconhece que não é hipocrisia ajudar primeiro aqueles que estão a enfrentar dificuldades de sobrevivência imediata, resultante de catástrofes naturais. É certo que existe a pobreza mais ou menos escondida, por vezes até bem perto nas nossas comunidades e essa também tem de ser ajudada. Mas não podemos agora fazer disso estandarte para contrapor às prioridades de auxilio que neste momento existem!
É preciso saber ajudar na prioridade imediata e na continuidade do quotidiano, sem falsos pruridos ou moralismos. Ninguém é melhor ou pior pr ajudar agora a Madeira ou o Chile e não ajudar durante todo o ano a comunidade pobre a 500 metros da sua porta. O que é preciso é ter o coração disponível para ajudar o próximo (seja mais ou menos próximo!).
E já agora, tenha atenção à gralha: "Haiti" (que nunca foi um destino turístico paradisiaco!) e não "Tahiti"(esse sim, muito turístico e divulgado!).
Sartorialista J.
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